terça-feira, 23 de março de 2010

História do hipismo

No começo do século 19, o hipismo se resumia em montar no cavalo e pular cerca, literalmente. As primeiras mudanças só passaram a surgir no século seguinte. Em 1902, dois anos depois do esporte participar pela primeira vez de uma Olimpíada, o italiano Federico Caprilli introduziu cercas seguidas uma das outras e os torneios começaram a serem disputados com 15 e 20 obstáculos (cercas). Até então, o esporte era dividido em saltos longos e saltos altos, categorias que acabaram desaparecendo anos depois com o surgimento do CCE (Concurso Completo de Equitação) e adestramento.

Por se tratar de um animal muito usado nos exércitos até metade deste século, os militares praticamente dominaram as competições até 52, quando um civil francês, Pierre Jonqueres d'Oriola, acabou com a hegemonia militar ganhando o ouro em Helsinki. Em 56, foi a primeira vez que uma mulher _ a inglesa Patricia Smythe_ ganhou uma medalha no esporte.
A história do hipismo se confunde com a história da civilização, com o adestramento dos animais pelo homem e sua utilização como meio de transporte. A modalidade é tão antiga que esteve entre os esportes disputados nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, na Grécia.
Na contemporaneidade, as provas de hipismo foram oficialmente incorporadas ao programa olímpico em 1912, em Estocolmo. A estréia no Pan ocorreu em 1951, nos Jogos de Buenos Aires.
O hipismo é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem uns contra os outros. Saltos é a categoria mais conhecida, mas há também o adestramento e o concurso completo de equitação, disputa que dura três dias.
O cavalo sempre ocupou lugar de destaque na vida cotidiana do Homem, pois representou auxílio em atividades em que só o esforço humano seria insuficiente. Primeiro a locomoção em grandes distâncias, as quais os pés não suportariam. Depois, como fiel soldado em batalhas das mais variadas, ou no trabalho com a terra, auxiliando na produção. Hoje, depois de ser meio de transporte, soldado e trabalhador do campo, ele representa para o Homem o companheiro no esporte, no tratamento terapêutico e nas horas de descanso. Nós e os cavalos: uma linda parceria, mesmo com todo o avanço tecnológico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário