quarta-feira, 31 de março de 2010

O pensamento dos cavalos!!

O pensamento dos cavalos Uma abordagem simples sobre os Cavalos e a Equoterapia Aluisio Marins, MV Somos todos acostumados a ver cavalos na rua, nas hípicas, nos sítios e fazendas. Grandes e fortes criam-nos imagens e passam idéias de rusticidade e robusteza. Ao mesmo tempo são belos, formosos com crinas ao vento, fazendo com que uma forma diferente de animal apareça em nossa visão. De diferentes pelagens, geram cores que combinam com a natureza e com os ambientes em que vivem. Se perguntarmos para a maioria das pessoas, talvez esta será a descrição que encontraremos. Mas, existem muito mais coisas em um cavalo do que somente cores, patas, crinas e tamanho. Existe dentro de um cavalo algo diferente, que não estamos acostumados e ver por ai. Um “kit” se é que podemos chamar assim, que vem com todos os cavalos, e que acabam por apaixonar as pessoas que encontram-se à sua volta. Todo o qualquer cavalo já nasce com este kit básico, que é fruto de estudos ao redor do mundo, na tentativa de se entender mais os motivos pelos quais os cavalos são domesticados, são utilizados no esporte e lazer, e principalmente, por que nos apaixonamos tanto pelos cavalos. Cavalos são animais de defesa. São comidas de outros bichos da natureza, e por isso possuem instintos que os tornam especialistas em fuga e medo. Têm medo das coisas que não conhecem e fogem quando em perigo. Sempre pensam assim, a não ser em 2 situações que conhecemos muito: quando são ensinados pela quebra do medo tornado isto em confiança e quando se relacionam com outros seres vivos puros, inocentes e principalmente honestos e limpos de maldade. O citado “kit básico” que os cavalos possuem ainda é formado por mais algumas características que fazem destes animais ainda mais especiais e apaixonantes, como por exemplo, a honestidade nos atos, a cumplicidade com o próximo membro do grupo, a confiança pelo conforto, o respeito pelos indivíduos mais experientes. Os cavalos ainda possuem uma característica interessante: são animais que julgam as coisas por duas formas: o que eles entendem e aceitam e o que eles não entendem e não aceitam. Isto significa que quando um cavalo não entende ou não aceita algo, ele não faz e diz isto ao seu próximo com toda a calma e clareza. Não possuem “meias palavras”, não são de enganar ou de ficar protelando uma informação ou causa. Além disso, ainda tem mais: quando aprendem a confiar em algo ou alguma situação, entregam-se com o coração para sempre fazerem o melhor.
Amigos, estes são apenas alguns motivos reais, estudados e confirmados, pelos quais somos tão apaixonados pelos cavalos, e também a real razão de os cavalos serem parceiros dos terapeutas na equoterapia. Entregam-se de verdade a seus praticantes. Pensam junto com os terapeutas. Realizam as coisas da melhor maneira possível, buscam a perfeição. Se você assistir a uma sessão de equoterapia terá uma sensação única e indescritível: a de ver, enxergar o pensamento de um ser vivo. Parece que não? Tenha certeza que sim. A entrega é tanta, a dedicação é tamanha, que acompanhando um cavalo na difícil e deliciosa tarefa de carregar um praticante da equoterapia, você verá pela primeira vez os pensamentos de um cavalo...


Fonte: Universidade do Cavalo - www.universidadedocavalo.com.br

quarta-feira, 24 de março de 2010


Ronald Duncan certa vez escreveu:

Onde no mundo o homem pode achar

Nobreza sem orgulho,

Amizade sem inveja,

Ou beleza sem vaidade?

Aqui, onde graça é por músculos temperada

E a força, por gentileza confinada.

Ele serve sem subserviência,

Ele lutou sem inimizade.

Não há nada mais poderoso,

Nada menos violento;

Nada tão rápido,

Nada mais paciente.

O passado do mundo foi carregado em seu dorso.
Nós somos seus herdeiros; ele é nossa herança.

O cavalo.

continuando....




Atenção






Nesta postagem mostrarei dez cuidados que devemos ter com nossos animais!!!

terça-feira, 23 de março de 2010





Estudo de Caso Haras Buona Fortuna


Trago aqui algumas observações sobre o stress, este grande problema que vem assustando a humanidade. Buscarei através do Centro Hípico, trazer mais um espaço de lazer que será interessante na ajuda do combate ao stress.

STRESS...
E o que é estresse? Não há ainda uma definição para o mesmo nos compêndios de patologia médica. É o dicionário Aurélio que nos diz que o estresse (em bom português) é "o conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras capazes de perturbar a homeostase" (equilíbrio).

O estresse corresponde a uma relação entre o indivíduo e o meio. Trata-se, portanto, de uma agressão e reação, de uma interação entre a agressão e a resposta, como propôs o médico canadense Hans Selye, o criador da moderna conceituação de estresse. O estresse fisiológico é uma adaptação normal; quando a resposta é patológica, em indivíduo mal-adaptado, registra-se uma disfunção, que leva a distúrbios transitórios ou a doenças graves, mas, no mínimo agrava as já existentes e pode desencadear aquelas para as quais a pessoa é geneticamente predisposta. Aí torna-se um caso médico por excelência. Nestas circunstâncias desenvolve-se a famosa síndrome de adaptação, ou a luta-e-fuga (fight or flight), na expressão do próprio Selye.

O Que Provoca o Estresse ?

São os grandes problemas da nossa vida que, de modo agudo, ou crônico, nos lançam no estresse. Diversos pesquisadores notaram que a mudança é um dos mais efetivos agentes estressores. Assim, qualquer mudança em nossas vidas tem o potencial de causar estresse, tanto as boas quanto as más. O estresse ocorre, então, de forma variável, dependendo da intensidade do evento de mudança, que pode ir desde a morte do cônjuge, o índice máximo na escala de estresse, até pequenas infrações de trânsito ou mesmo a saída para as tão merecidas férias.

Certos eventos em nossas vidas são tão estressantes, que caracterizam a situação de trauma (lesão ou dano) psíquico. Recentemente as ciências mentais reconheceram uma nova síndrome, batizada de Distúrbio de estresse pós-traumático, uma verdadeira doença, pertencente ao estudo da angústia. Tornou-se bem sistematizada a partir da volta dos "viet-vets", ou veteranos da guerra do Vietnam. Esta doença ocorre com quadros agudos de angústia, grave e até invalidante, quando a ex-vítima é exposta a situações similares, tornando a desencadear todos os sintomas ansiosos severos, que conheceram durante a violência a que estiveram submetidos: são os "flash-backs", que revivenciam as situações traumatizantes.


Isto não é aplicado apenas a veteranos de guerra; vejam-se os crescentes índices de violência urbana e as suas vítimas, que vivem quadros de desespero permanente, quando não atendidos adequadamente em serviço psiquiátrico de reconhecida competência na área. Bombas, acidentes automobilísticos ou aéreos, desabamentos, assaltos com extrema violência, sequestros prolongados, estupros, etc. são causas comuns do distúrbio de estresse pós-traumático. O tratamento costuma ser demorado, mas tende a um bom prognóstico.

História do hipismo

No começo do século 19, o hipismo se resumia em montar no cavalo e pular cerca, literalmente. As primeiras mudanças só passaram a surgir no século seguinte. Em 1902, dois anos depois do esporte participar pela primeira vez de uma Olimpíada, o italiano Federico Caprilli introduziu cercas seguidas uma das outras e os torneios começaram a serem disputados com 15 e 20 obstáculos (cercas). Até então, o esporte era dividido em saltos longos e saltos altos, categorias que acabaram desaparecendo anos depois com o surgimento do CCE (Concurso Completo de Equitação) e adestramento.

Por se tratar de um animal muito usado nos exércitos até metade deste século, os militares praticamente dominaram as competições até 52, quando um civil francês, Pierre Jonqueres d'Oriola, acabou com a hegemonia militar ganhando o ouro em Helsinki. Em 56, foi a primeira vez que uma mulher _ a inglesa Patricia Smythe_ ganhou uma medalha no esporte.
A história do hipismo se confunde com a história da civilização, com o adestramento dos animais pelo homem e sua utilização como meio de transporte. A modalidade é tão antiga que esteve entre os esportes disputados nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, na Grécia.
Na contemporaneidade, as provas de hipismo foram oficialmente incorporadas ao programa olímpico em 1912, em Estocolmo. A estréia no Pan ocorreu em 1951, nos Jogos de Buenos Aires.
O hipismo é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem uns contra os outros. Saltos é a categoria mais conhecida, mas há também o adestramento e o concurso completo de equitação, disputa que dura três dias.
O cavalo sempre ocupou lugar de destaque na vida cotidiana do Homem, pois representou auxílio em atividades em que só o esforço humano seria insuficiente. Primeiro a locomoção em grandes distâncias, as quais os pés não suportariam. Depois, como fiel soldado em batalhas das mais variadas, ou no trabalho com a terra, auxiliando na produção. Hoje, depois de ser meio de transporte, soldado e trabalhador do campo, ele representa para o Homem o companheiro no esporte, no tratamento terapêutico e nas horas de descanso. Nós e os cavalos: uma linda parceria, mesmo com todo o avanço tecnológico.

quarta-feira, 17 de março de 2010